Diversidade e Segurança

De diVerso: laboratório de estudos sobre o metaverso
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Nesta quarta vertente, nossos colaboradores irão mapear questões pré-existentes sobre ética, que impactam direta ou indiretamente a representação de gênero e raça no metaverso. Este mapeamento deverá envolver além do usuário final, mas, também, as empresas que estão migrando ou já têm parte de suas atividades no metaverso. Com isso se buscará avaliar o impacto da indústria sobre a construção cultural neste ambiente, abrangendo a diversidade  e representatividade em meio a adoção entusiasmada desse novo modelo de interação virtual, bem como companhar relatos simalres sobre a diferença de valores em NFTs que representam avatares femininos e negros. Paralelamente, iremos acompanhar e identificar ações propostas por plataformas que busquem inclusão, não-discriminação, igualdade e diversidade.

Analisando as políticas adotadas, deve-se buscar conhecer se os ambientes estão se tornando socialmente saudáveis e suas possibilidades de ampliação. É importante destacar que já existem discussões e cases sobre o tema, como o caso de assédio sexual envolvendo uma mulher no Horizon Worlds mencionado anteriormente. Adicionalmente, o Center Countering Digital Hate denota também que já há exposição a conteúdos racistas no metaverso, inclusive para crianças. Assim, um objetivo será avaliar meios de regulação desses espaços de uma perspectiva legal e técnica, como as já existentes SafeZone e Personal Boundaries (barreiras que visam proteger os avatares de contatos indevidos). A pergunta que fica é se essas propostas são suficientes para conter esse tipo de situação ou se mudanças mais estruturais não são necessárias para melhor incluir e proteger mulheres, pessoas negras, crianças e adolescentes neste novo ambiente virtual.

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